As 100 crônicas desta obra retratam, com textos atraentes e muitos personagens, as questões mais importantes que afloraram durante a pandemia, como o trabalho remoto, a reinvenção profissional com a criação de plano B, os cuidados para ir ao supermercado ou entrar no elevador, a telemedicina, as terapias online, as lives musicais, reuniões de trabalho por videoconferência (e seus sustos), a disseminação de atividades como a escrita terapêutica, o bordado e o mindfulness, a maior adoção de plantas em casa, homens assumindo tarefas domésticas, como falar às crianças sobre a pandemia, como lidar com um mundo cada vez mais não-linear e incompreensível, o surgimento de um novo tipo de cansaço, o domingo perdendo o status de dia de descanso e se misturando aos demais, os registros da pandemia de 1918, dilemas éticos (durar quarentena é um direito individual ou um deslize ético?), a importância de manter rituais (como velórios) durante a pandemia, os aprendizados da convivência 24horas(...)