Publicado em 1957, o livro nasceu de um ensaio feito para acompanhar a matéria 'As noivas dos deuses sanguinários', originalmente veiculada em 1951 nas páginas da revista 'O Cruzeiro', então um dos maiores sucessos da imprensa brasileira e importante centro de inovação do fotojornalismo. José Medeiros foi um dos primeiros fotógrafos a ter acesso aos rituais secretos dos terreiros de candomblé. A reportagem versava sobre a iniciação das filhas-de-santo de um candomblé na Bahia. A publicação das imagens, que mostravam sacrifícios de animais, cenas internas da reclusão das noviças e detalhes da cerimônia, causou muita polêmica no meio do candomblé.