Em Estação infinita e outras estações, Ruy Espinheira Filho reúne poemas escritos a partir de 1966 e que começaram a ser publicados em livro – um volume mínimo dividido com o poeta Antonio Brasileiro – em 1973. Um livro que mostra a carreira admirável e ilustre de um grande poeta. Mário de Andrade dizia que arte se faz com carne, sangue, espírito e tumulto de amor. Assim é feita a obra de Ruy Espinheira Filho, a qual Carlos Drummond de Andrade definiu como “poesia concentrada e de sutil expressão” ao ler o segundo livro do poeta, Heléboro, sua estreia em volume individual. Com Estação infinita e outras estações, o autor completa 39 anos de publicações em livro e 70 de idade. Este é o quinto livro do autor publicado pela Bertrand Brasil. Ruy lançou mais vinte livros de poemas, tendo recebido, entre outros, o Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa, o Prêmio Ribeiro Couto da UBE-RJ, o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras e o segundo lugar do Prêmio Jabuti de 2006. Foi finalista do Prêmio Nestlé e indicado ao Prêmio Portugal Telecom, em 2010. “A poesia de Ruy Espinheira registra, no seu conjunto, de maneira muito pessoal e autêntica, algumas das linhas de força da poesia e da vida cultural do País nas últimas décadas.” (O Estado de S. Paulo) “Trata-se, por excelência, do poeta da memória na poesia brasileira contemporânea, tema explorado ao mesmo tempo com agudeza de pensamento e com a necessária transmutação lírica.” (Alexei Bueno) “Um dos mais importantes poetas líricos brasileiros da modernidade” (Miguel Sanches Neto)