A Ponta Grossa rememorada nestas páginas, localizada principalmente nas primeiras décadas do século XX, é uma casa democrática, que sabia acolher os que aqui chegavam para tentar a vida, sem se importar com sua origem. Cada uma das histórias centra-se em uma figura, mas isso é uma mera formalidade narrativa, pois Epaminondas Holzmann fala de todos os tipos relacionados a elas. É que ele não quer ficar apenas nos domínios das grandes personalidades, mas recuperar todas as trajetórias humanas, mesmo as mais obscuras. Não é, portanto, um livro sobre cinco profissionais, mas sobre uma cidade inteira, viva em suas saborosas histórias cotidianas.