Essa pesquisa acrescenta aos leitores novos olhares, novas movimentações do corpo/sujeito que lê. O momento em que o objeto desperta algo não-familiar ao sujeito irrompe como uma chance de reorganizar e ressignificar a memória discursiva individual e social, tanto a das palavras quanto a das imagens. Tal acréscimo permite ao corpo, integralmente, não apenas ao olho que observa textos impressos, novas experiências, como na visita a exposições, na leitura de livros pop-up, no olhar distraído que se depara na rua com um outdoor 3D e nos jogos de vídeo-game que fazem varreduras do corpo real dos jogadores para lançar à virtualidade e projetar uma imagem capaz de imbricar realidade e virtualidade na inserção diegética de entretenimento, provocando um efeito de vivência e proximidade com o impossível.