Um presente à cultura popular, do coautor de Dicionário da história social do samba, vencedor do Jabuti de melhor livro de não ficção em 2015 Coisas nossas, de Luiz Antonio Simas, é uma reunião de crônicas que celebra a cultura de rua do Rio de Janeiro, em especial da Zona Norte e do subúrbio. Segundo o autor, os textos são uma espécie de roteiro sentimental de uma cidade que talvez nunca tenha existido, mas que certamente vive em mim. Simas faz de seus textos uma conversa com o leitor, mostrando as trajetórias de gente comum. Em curtas narrativas focadas nos personagens, transita por uma espiral de causos curiosos que envolvem desde Gerson, um dos maiores pipeiros, ao nada comum funcionário exemplar de Dom João. O autor alinha a paixão pela história e a atração pelo movimento das ruas, pela boemia, e faz destas crônicas um desfile apoteótico: que começa no carnaval e só termina no ano novo. Esta riquíssima seleção de fina ironia, irreverência e brasilidade é um presente à cultura popular. Nela, Simas apresenta um Rio não para chamar de seu, mas para chamar de nosso, de coisa nossa. Um presente a cultura popular, do coautor de Dicionario da historia social do samba, vencedor do Jabuti de melhor livro de nao ficcao em 2015 Coisas nossas, de Luiz Antonio Simas, e uma reuniao de cronicas que celebra a cultura de rua do Rio de Janeiro, em especial da Zona Norte e do suburbio. Segundo o autor, os textos sao uma especie de roteiro sentimental de uma cidade que talvez nunca tenha existido, mas que certamente vive em mim . Simas faz de seus textos uma conversa com o leitor, mostrando as trajetorias de gente comum. Em curtas narrativas focadas nos personagens, transita por uma espiral de causos curiosos que envolvem desde Gerson, um dos maiores pipeiros, ao nada comum funcionario exemplar de Dom Joao. O autor alinha a paixao pela historia e a atracao pelo movimento das ruas, pela boemia, e faz destas cronicas um desfile apoteotico: que comeca no carnaval e so termina no ano novo. Esta riquissima selecao de fina ironia, irreverencia e brasilidade e um presente a cultura popular. Nela, Simas apresenta um Rio nao para chamar de seu, mas para chamar de nosso, de coisa nossa.