Responsável por melhorar a aparência de mortos para o velório, Clara Marsh, cética e presa às duras lembranças do passado, tem a sua vida transformada com o aparecimento de Trecie, uma menina de oito anos, provavelmente abandonada. Ela convive também com o detetive Mike Sullivan, investigador do brutal assassinato de uma criança que, por não ter sido identificada, recebeu o apelido de Flor sem nome. No corpo e na alma de Clara, convivem a frieza e o cálculo, a carência e o fogo por uma paixão. O livro, escrito em primeira pessoa, traça de modo contundente esse envolvente paradoxo. Por meio de uma trama policial, a autora aborda com sensibilidade a convivência com a morte e a capacidade do ser humano de ser cruel.