Se, há uns cinco anos alguém me dissesse que eu iria estar onde estava, eu daria uma esmola para o pobre coitado. Porque há cinco anos eu era um sujeito generoso. E sem um tostão furado, fosse no bolso ou no banco. E não acreditava em previsões. Tampouco tinha medo de voar de avião. Nem de morrer. E não tinha nenhuma gravata.