A trajetória seguida pelo autor pode ser assim resumida. De início analisa e conceitua processo e organização do trabalho, para depois identificá-los com práticas fundamentais pelas quais o capitalismo manifesta e regula seu funcionamento. Segundo, situa o taylorismo/fordismo como organização do trabalho que materializou o paradigma determinismo/individualização, subjacente à fase de mecanização do capitalismo. Em seguida, examina os limites técnico-econômicos e sociais do taylorismo/fordismo, propondo que tais limitações engendraram a atual crise econômica e são, elas próprias, as novas condições objetivas sobre as quais novos processos e organização do trabalho estão sendo gestados.