Pequeno país nasceu de um desafio. A editora Catherine Nabokov, fascinada pelo talento narrativo do rapper Gaël Faye, que conheceu por meio de seu filho, sugeriu que ele escrevesse um livro. Foi assim que Faye estreou na literatura com um romance sólido e cativante. Nada no livro sugere inexperiência do autor, que tinha 34 anos em agosto de 2016, quando Pequeno país foi lançado na França. Naquele mesmo ano, que encerrou com mais de 700 mil exemplares vendidos, o livro ganhou o Goncourt des Lycéens, versão do principal prêmio literário do país, escolhido por um júri formado por 2 mil estudantes do ensino médio. O romance tem tradução de Marília Garcia e posfácio do escritor angolano Kalaf Epalanga, com quem Faye dividiu a mesa na Flip, em 2019. O pequeno país é o Burundi, na região central da África, onde nasceram Faye e seu personagem (e narrador), Gaby, um garoto que passa dos 10 aos 11 anos durante a narrativa. A história tem fortes traços autobiográficos, e o livro não (...)Pequeno país nasceu de um desafio. A editora Catherine Nabokov, fascinada pelo talento narrativo do rapper Gaël Faye, que conheceu por meio de seu filho, sugeriu que ele escrevesse um livro. Foi assim que Faye estreou na literatura com um romance sólido e cativante. Nada no livro sugere inexperiência do autor, que tinha 34 anos em agosto de 2016, quando Pequeno país foi lançado na França. Naquele mesmo ano, que encerrou com mais de 700 mil exemplares vendidos, o livro ganhou o Goncourt des Lycéens, versão do principal prêmio literário do país, escolhido por um júri formado por 2 mil estudantes do ensino médio. O romance tem tradução de Marília Garcia e posfácio do escritor angolano Kalaf Epalanga, com quem Faye dividiu a mesa na Flip, em 2019. O pequeno país é o Burundi, na região central da África, onde nasceram Faye e seu personagem (e narrador), Gaby, um garoto que passa dos 10 aos 11 anos durante a narrativa. A história tem fortes traços autobiográficos, e o livro não (...)