Nesta peregrinação por um mundo devastado, ficamos nós também com saudades de um mundo que chegou à borda, até percebermos que também fazemos coro aos argumentos de Inácio, tão decepcionado com a realidade à sua volta que não se curva a ela. Ao fazer as pazes com a morte, constatar que não sonha mais e fazer arranjos de sobrevivência que incluem inventar as próprias notícias, Inácio deixa cada vez mais nítida uma narrativa de ausência. Teria sido ele capaz de viver em um mundo em franca potência, onde a fluidez das relações não dava tempo ao descanso da pálpebra?