Todos nós convivemos, bem ou mal, com nossos quases. Quase conseguimos, quase acertamos, quase deu, quase beijei, quase amei, quase vivi, quase fui, quase voltei... Será que todos nós somos um amontoado de “quase”? Há algo inteiro em nossas existências? Manuel Filho nos apresenta o jovem Valentin em uma noite de Natal com a família, em que ele observa velhas mágoas, escolhas, esperanças, arrependimentos, temores do passado e do futuro. Algumas questões ainda muito vivas compõem essas pessoas como verdadeiros fantasmas. Valentin se vê diante de suas escolhas de vida que já lhe parecem bem próximas. Só tem uma certeza: suas dúvidas não são quase dúvidas e ele não quer ser quase alguém inteiro.