Contar histórias é uma antiga habilidade chinesa. Os contadores de histórias eram muito queridos pelo povo chinês. Eles percorriam cidades e aldeias e, diante um auditório modesto, tanto em freqüência como em cultura, contavam histórias escritas pelos grandes sábios, ou mesmo colhidas entre o próprio povo, pois acreditavam que por trás de cada mito se ocultava uma verdade perdida. E assim, conduziam aqueles que os ouviam a um mundo de maravilhas e magias, em que tudo é possível. Os contos que compõem este livro possuem um rico conteúdo simbólico. Para compreendê-los plenamente, precisamos ler com os olhos do espírito. Somente então compreenderemos as mensagens místicas ocultas sob o véu da palavra. Em O Dragão Dourado viajamos pelo mundo magico dos elementais, O Sortilégio de Angkor aborda “o eterno ciclo do retorno” ou a Roda de Sânsara, já A Lenda da deusa Kuan Yin nos conduz a uma aventura ao Astral inferior, em que nos sensibilizamos imensamente com a dor de seus habitantes. Lendas do Celeste Império é mais uma primorosa obra escrita por Chiang Sing, cujos contos fantásticos são verdadeiros veículos de acesso às grandes verdades espirituais