O livro mostra que a imposição do decreto da RESERVA LEGAL é do interesse estatal com o nítido objetivo de proteção aos valores ambientais mais amplos e em defesa do interesse público, e que portanto, essa exigência não pode efetivar-se gratuitamente para o Estado, enquanto todos os ônus decorrentes dessa nova imposição sejam transferidos para o atual proprietário rural. O decreto, segundo o autor, "provoca graves repercussões de natureza patrimonial que precisam ser bem estudadas para não se cometer injustiça". Ele também argumenta que não cabe ao proprietário rural arcar sozinho com os problemas ambientais, que é de toda a sociedade. Um dos argumentos do livro é a defesa do direito do agricultor de ser remunerado pela União para abrir mão do seu patrimônio que deverá ser preservado.