O texto deste livro não se apega à nenhuma entidade confessional. O autor, não comprometido com qualquer hierarquia religiosa, deixa fluir neste texto suas idéias sobre uma Força Superior. Confessa, nas entrelinhas, sua posição monoteísta. Nem por isso desconsidera credos religiosos que não fossem monoteístas. Entende que a liberdade religiosa, a liberdade de crer, bem como a liberdade de não crer em nenhuma fé, são próprios de cada pessoa. É possível antever que a densidade do texto encontre críticas. Em especial dos estudiosos e iniciados em Teologia. Este porém, terão neste texto uma fonte de reflexão. A crítica à dogmática religiosa pode torná-lo sujeito à controvérsias. Em especial, em relação aos fundamententalistas. Prega, ao longo do texto, a idéia de uma Força Superior universal a todas as religiões, porque, mesmo dentre as religiões politeístas, sempre haverá uma divindade superior às demais. Uma força maior. A idéia central do trabalho é mostrar que a Força Superior não conflita, nem litiga, com a espécie humana. Opõe-se à idéia de um ser transcendente mal humorado, vingativo ou preocupado em exterminar o universo. Sugere que o Criador mantém uma relação de afeição às suas criaturas, como um pai, um Pai Celestial, referindo que a religiosidade indígena denominava o Criador como o "grande pai". sugere a possibilidade de amizade entre Criador e criaturas, desde que haja o repeito das criaturas ante o Criador.