Das memórias de Dor Linda ao Parangadinkra: encruzilhando Pretagogia e currículo na educação básica da periferia de Fortaleza são tessituras de Dor e Amor, escrevivências de criação da vida, de criação de muitos mundos possíveis. De encantamento. As escrevivências de Dor Linda são as linhas que bordam este livro e, a partir delas, Ventura mergulha em seu próprio corpo para que os saberes tecidos em suas vivências transbordem em suas escrevivências, que são implicadas em inspirar a construção de uma educação plural, diversa, antirracista e enraizada. Educação afrorreferenciada implicada em aprender/ensinar desde dentro, contando a nossa própria história. Escre-vivendo como nos ensina Conceição Evaristo! O enraizamento é escuta e encantamento por nossa ancestralidade esse é o caminho de Ventura aventurar-se a ouvir sua própria intimidade (história de si e de tantos eus que tecem o seu ser, a ancestralidade que o habite). Tecer nosso ser-tão só é possível quando escutamos e nos (...)