Este livro analisa como nascem, evoluem e são frustrados três projetos de democratização radical na América Latina nos primórdios do imperialismo. A partir de perspectivas teóricas e políticas diferentes, José Martí (1853-1895) em Cuba, Juan B. Justo (1865-1928) na Argentina e Ricardo Flores Magón (1874-1922) no México, lideraram esforços de subordinar o desenvolvimento capitalista aos desígnios da sociedade nacional. O êxito em desencadear os processos que objetivaram - a guerra da independência em Cuba, a reforma política na Argentina e a Revolução Mexicana - atesta a sintonia de suas propostas em relação aos dilemas que enfrentaram. Por outro lado, o malogro do ideário democrático que defenderam indica a força dos constrangimentos estruturais que obstam a consumação da nação na América Latina, naquela circunstância como na atualidade.