O livro busca resgatar e discutir, de forma crítica e aberta, uma parte da obra de Hans Kelsen que, por várias razões, permanece ainda pouco conhecida no Brasil: sua concepção jusfilosófica. Tendo examinado as definições de justiça estruturadas pelo pensamento ocidental - desde os gregos até a contemporaneidade -, Kelsen destaca a relatividade e o subjetivismo da justiça, alertando-nos para o perigo da adoção de valores absolutos, que normalmente correspondem a práticas político-jurídica autocráticas.