No momento que nosso País atingiu a marca de 180 milhões de habitantes, com uma linha hipocritamente voltada para o exagero dos direitos humanos, onde, geralmente, são contemplados os acusados e não as vítimas, sabíamos que seria muito difícil manter os índices de criminalidade a níveis toleráveis. A marginalidade aumentou, melhorou o seu status intelectual, a repressão ficou mais branda, a política e a corrupção tornaram quase nulos os mecanismos de contenção. Quando se fala de Democracia, logo acode a figura dos Estados Unidos da América. Mas o que se vê, através da mídia e do relato dos brasileiros que viveram lá por anos, é a preservação, o respeito para com os homens de bem e a inflexibilidade na prevenção, a severidade na apuração e o rigor nas sanções direcionadas aos transgressores e aos que cometem crimes. Anteriormente, conheciam-se os proprietários de armas, pois controlávamos a venda delas: o registro era automático. Mesmo adquirindo a arma, só a recebia após o devido registro. Na maioria de nossas capitais e cidades consideradas grandes, certos delitos típicos desapareceram, caíram em desuso. Ninguém reclama de ter sido "batida" a sua carteira, como também não se vê mais o "conto do bilhete premiado", o " paco", a "pseudo-herança". Hoje, crescem os "crimes de colarinho branco", os golpes na internet, a clonagem de cartões de crédito, os pretensos sequestros de telefone, etc, etc, etc, e a Polícia terá que se preparar para enfrentar a modernidade criminosa.