Em pleno século XXI, convivendo com um desenvolvimento tecnológico sem precedentes, com interconexões globais e intermidiáticas ao alcance de nossas mãos, somos confrontados com imagens e narrativas que questionam o nosso mundo globalizado e pós-industrial, preconizado por teóricos do porte de Fredric Jameson, Jean-François Lyotard e Guy Debord. Se de um lado temos uma economia global, neoliberal e pós-industrial, característica do momento pós-moderno, por outro, temos eventos históricos que colocam em cheque conceitos associados ao pós-moderno, tais como o suposto enfraquecimento da narrativa da nação. É este contexto que ficção e pesadelos (pós) modernos discute ao analisar criticamente dois clássicos da ficção: 1984, de George Orwell e brasil, o filme, de Terry Gilliam.