Dona Mercedes resolve trocar o falecido marido de vizinhança e, ao mesmo tempo, preparar sua última morada, acaba desenterrando uma história de arrepiar, cheia de mistérios e planos escabrosos que pairam sobre a pequena e interiorana cidade de Vale Santo, onde seus habitantes dividem o ar tranquilo do lugar com as abelhas, que são a base da economia local. De suas solitárias idas e vindas ao cemitério, a portenha senhora encontra uma jovem aspirante a jornalista e uma grande amizade nasce entre as duas. A partir daí, a descoberta de que nem tudo são flores em Vale Santo e o mel não é tão doce quanto parece. Antônio Schimeneck tem uma maneira própria de colorizar uma história e prender o leitor até sua última pincelada, nesta novela isso fica bem claro. Fica claro, fica cinza e acaba preto e branco. E verdadeiro.