Refletir sobre as políticas de formação de professores para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) em um modelo de sociedade regulada pela lógica capitalista e neoliberal é um desafio que se põe em nosso cotidiano, uma vez que somos atores e autores que fazem e refazem, direta ou indiretamente, a história da educação brasileira. Nesta obra, Maria Adélia da Costa aponta os desafios postos para os professores da EPT, na condição de formadores de profissionais técnicos de nível médio, na era do conhecimento e do mundo globalizado que requer uma formação crítica do trabalhador para enfrentar as complexas relações estabelecidas entre o capital e os mundos do trabalho. Os pressupostos de uma formação politécnica conduzem a profissão docente a uma especificidade que exige políticas incisivas e eficazes visando à formação de professores capazes de problematizar, refletir e atuar na organização escolar para que a EPT não seja entendida como instrumento de submissão e alienação do (...)