Cronópio das letras norte-americanas, Eliot Weinberger levou o ensaio literário a terrenos inéditos. Escrito a partir de um convite do MoMA de Nova York e publicado em 2000, As estrelas foram um livro decisivo nesse percurso: em suas breves páginas consumou-se o apagamento das fronteiras entre o ensaio, a ficção e a poesia. Ao mesmo tempo, Weinberger complicava as distinções fáceis entre o próprio (do autor, de sua tradição, de sua cultura) e o alheio (vindo de outros livros, línguas, latitudes, longitudes e convocado por meio de uma citação universal). Um dos livros mais emblemáticos do escritor norte-americano Eliot Weinberger, "As estrelas" mescla ensaio, ficção e poesia ao reunir uma verdadeira cosmologia de definições, das mais diversas fontes, culturas e épocas, para responder ao verso inicial da obra: “As estrelas, o que são?”. Esses diferentes testemunhos da imaginação humana, provenientes de textos filosóficos, manuais de física, mitologias próximas ou distantes, tradições anônimas e relatos de viagem, foram ordenados pelo autor não por hierarquias prévias, mas por um sutil trabalho de composição que beira a música e que é a marca da grande poesia.Um dos livros mais emblemáticos do escritor norte-americano Eliot Weinberger, "As estrelas" mescla ensaio, ficção e poesia ao reunir uma verdadeira cosmologia de definições, das mais diversas fontes, culturas e épocas, para responder ao verso inicial da obra: “As estrelas, o que são?”. Esses diferentes testemunhos da imaginação humana, provenientes de textos filosóficos, manuais de física, mitologias próximas ou distantes, tradições anônimas e relatos de viagem, foram ordenados pelo autor não por hierarquias prévias, mas por um sutil trabalho de composição que beira a música e que é a marca da grande poesia.