Uma pesquisa que buscou identificar a natureza da dificuldade na aquisição da língua escrita pelos jovens e os adultos, a partir da análise do perfil do sujeito que está inerente à figura do aluno da EJA; dos parâmetros que dão sustentação às políticas, práticas e concepção de aprendizagem, nessa modalidade de educação; da visão de homem e de mundo, frente ao modelo de sociedade científica, que estão subjacentes às teorias do conhecimento; da história da Educação Brasileira, a política de interdição do corpo; da análise de métodos e metodologias de alfabetização praticados nas escolas de ensino fundamental; e da história do processo de gramatização das línguas modernas. O trabalho não se furtou de lançar um olhar atento às questões da linguagem, da escrita e do poder, tendo como pano de fundo a tensão entre o mito do alfabetismo e o Direito à Educação.