Observando a parcimônia com que a questão do esforço naval farroupilha foi abordada ao longo do tempo, o autor resolveu demonstrar que, justamente por falta de uma marinha de guerra, a República Rio-Grandense foi prematuramente derrotada, contrariando inclusive o temor reinante no próprio governo Regencial, onde se acreditava, em dado momento, que nem o Brasil inteiro poderia dominar o Rio Grande do Sul. Aqui são lembrados o sacrifício e a coragem dos marujos da República e reveladas as condições técnicas reinantes à época, cobrindo desde as dificuldades enfrentadas na construção naval, os problemas inerentes à navegação e à sobrevivência no mar, abordando-se os demais aspectos referente às atividades navais, como a mentalidade geradora da doutrina de operações imperiais, a conturbada política na região do Prata e a importante participação de marinheiros estrangeiros em ambos os lados, arriscando um ousado e impactante ensaio sobre a postura norte-americana no conflito, [...]