O livro Viver à flor (e ao corte) da pele: estudo sobre a autolesão entre jovens lança uma perspectiva peculiar sobre a autolesão juvenil tão presente na atualidade. A obra propõe uma interpretação e compreensão desse fenômeno sob uma perspectiva sociológica a partir dos relatos, fotos e entrevistas colhidas dos jovens estudantes. A autora busca entender os sentidos e significados atribuídos a autolesão por esses jovens a partir dos cortes que fazem em seus corpos, assim como também faz uma abordagem sobre suicídio, conflitos familiares, redes sociais, técnicas corporais e problemas sociais que estão intrínsecos à prática desse fenômeno social. Diante disso, a autora busca demonstrar como essa dor autoinfligida é um ato racional, sem a intenção suicida que funciona como uma válvula de escape para aliviar um sofrimento psíquico objetivando, momentaneamente, uma troca de uma dor interna por uma dor externa, ou seja, na flor da pele. Uma importante pesquisa acadêmica endereçada aos [...]