É como enfrentamos, destemidos, essa indômita aventura que é a vida - raramente estúpida, por vezes triste, frequentemente insólita, mas sempre surpreendente. Mandado para Cambridge a trabalho, um brasileiro é subitamente convidado para se juntar a um eclético grupo de amigos, capitaneado por um fotógrafo correspondente de guerra com o qual guarda surpreendente semelhança física. O grupo inclui uma psicóloga frustrada, um erudito que fala por aforismos, uma executiva que toca violino e um universitário acusado de plágio. Paralelamente aos dilemas, às aventuras e ao triângulo amoroso que consomem o protagonista, a atmosfera de sabedoria da cidade é perturbada por atos de violência noturna, cuja autoria é um mistério. Dialogando com variados ramos da arte, A ilha e o espelho entrelaça memória, empatia, ganância e culpa diante de questões como violência contra a mulher, identidade cultural, xenofobia, meio ambiente e destino dos refugiados.[...]