da Guerra Fria. O combate entre guerrilheiros e aparato repressor do Estado (exército e polícia) levou a muitas mortes: combatentes dos dois lados, civis e sacerdotes. O fim da Guerra Fria não significou o término do poder de fogo das partes em litígio, mas o novo contexto internacional fez com que novas prioridades emergissem. Por intermédio da ONU, as partes foram convencidas a iniciarem diálogos. Após diversas rodadas de negociações, o acordo final (Acordo de Chapultepec, 1992) evidenciou o que era necessário para o futuro cessar-fogo. No mesmo ano de Chapultepec, o Conselho de Segurança aprovou a operação de paz. Nos anos 1990, o país aprendeu a reconciliar com pragmatismo político as memórias áridas do passado violento e buscou alternativas para se recompor da economia arruinada por anos de batalhas.