Marinho já nasceu abençoado pela poesia universal. Suas raízes maternas e paternas traziam o fluido energético da rima, do verso, do sentimento livre e da irreverência. Mas Marinho em si mesmo foge a determinações, puramente, genéticas e é ele próprio uma nova forma de poesia.Tendo o sertão seco nas veias ele inverte o processo e chove, molhando de beleza e encanto as terras por onde passa. Trazendo também nas veias as cachoeiras de um agreste quase mata, ele derrama-se em grandeza, encantando e mostrando a natureza fantástica do verso. Uma poesia adulta para um jovem de 16 anos.