Nesse segundo volume, novos textos oferecem profundas reflexões sobre o que a chamada reforma vem fazendo com direitos fundamentais como o de acesso à justiça, e as repercussões dessa ofensiva ultraliberal nas relações sociais, nos índices de emprego, na qualidade de vida. A Justiça do Trabalho é o ambiente em que as normas fundamentais de proteção ao trabalho encontram espaço para serem exigidas, para serem respeitadas. Suprimir esse espaço é disso que se trata e é essa a consequência mediata de todo o processo de al teração/desmanche da legislação trabalhista é retirar das trabalhadoras e dos trabalhadores a possibilidade de exercício de sua cidadania, de exigência do respeito às normas constitucionais Defesa e crítica da Justiça do Trabalho é uma obra cujo pressuposto reside na necessidade de mantermos forte essa instituição que, apesar de todas as suas idiossincrasias, é ainda o lugar de fala da classe trabalhadora. Nosso objetivo, portanto, é desfazer alguns mitos, revelar dados e propor reflexões que, sem descuidar dos avanços necessários inclusive para que a própria instituição atenda ao fim a que se destina, instiguem todas aquelas e aqueles que militam na Justiça do Trabalho.