Este livro situa-se na percepção estética dos espetáculos Medéia (2001) e Medéia 2 (2002), de Antunes Filho, quando se estabelece um diálogo cultural entre o encenador brasileiro contemporâneo e o tragediógrafo grego Eurípides - dois notáveis inovadores da cena teatral. A teoria da intertextualidade entra como suporte para a análise dos espetáculos, momento em que não só a tradição euripidiana se faz presente, mas também as vozes de uma interdisciplinaridade investida pertinentemente no trabalho de Antunes Filho.