"O autor desenvolve uma reflexão original sobre a dimensão simbólica dos elementos naturais e gravuras realizadas por artistas da comitiva de Maurício de Nassau no Brasil. Trata-se de elaboração consistente com base nas convenções do discurso pictórico do século XVII, na Holanda. Tal aproximação favorece a análise da significação de determinadas obras selecionadas, marcadas pela linguagem metafórica. A leitura dá conta das obras com relação ao repertório holandês. Coloca-se em contraposição com outras leituras que evidenciam o papel assumido pela observação e o interesse descritivo das coisas da natureza, representada na obra de artistas e cientistas da comitiva de Nassau. O livro apresenta interesse para a História da Arte e da Cultura". (do Parecer Fapesp)