A presente obra analisa a saga incestuosa nas personagens do escritor mexicano Juan Rulfo. Visivelmente, o incesto ocupa um lugar central na narrativa do escritor, de mãos dadas com a ideia de pecado e de sentimento de culpa, imagem carregada de uma densa atmosfera religioso-espiritual. Da mesma forma, temos a imagem do patriarca a ser obedecido como regulador de um sistema social universal e hegemônico. Analisa-se aqui o incesto conforme as visões ¿históricas¿ psicanalítica freudiana e estruturalista levistraussiana e a contestação das Teorias Feministas pós-estruturalistas com base em algumas ideias de Michel Foucault e Jacques Lacan.