Talvez exista alguém interessado em ler minhas histórias a bordo do último ano do colegial, que, por sorte, recentemente acabou. Este livro não é a droga da minha autobiografia, fique tranquilo. Não tem motivos para ser isso, afinal, tenho apenas dezoito anos. Então, considere esta história nada mais que um registro de memórias inúteis sobre amor e juventude, mar e juventude. Escrevo longe da cidade, dos prédios e do barulho insuportável dos caminhões na rua; escrevo perto do mar, o único lugar onde um homem pode descansar a cabeça e sonhar em paz. Se história é tudo aquilo que contam sobre nós, ainda assim, por favor, aceite minha versão dos fatos.