Em Nossa Senhora dos Olhos D’Água e arredores, sul de Minas, na primeira metade do século XX, tudo está mudando: os costumes, as crenças, gente sendo substituída por máquina no trabalho, carroça por caminhão no transporte. Com seus atos, seus bordões e seus delírios, os personagens de Água funda espelham esse momento de mudança, vivendo em meio a um redemoinho de contrastes. Um momento captado com incrível beleza e inteligência por Ruth Guimarães em 1946, neste romance agora reeditado com prefácio de Antonio Candido, um de seus ilustres admiradores.