Maria Callas, a voz do século XX, foi uma menina consumida por carências afetivas, num depósito de crianças imigradas de Nova York... Barbara, massacrada por um estupro paterno e perseguida durante a guerra, soube cantar sua vida e todos cantarolam suas canções... Georges Brassens, menino mau, deve a um professor a descoberta da poesia, que deu outra solução à sua revolta... Esses casos de resiliência são famosos. Mas Boris Cyrulnik descreve aqui o que poderia ser cada um de nós. Mostra-nos como esse processo se instala já na primeira infância, com a tecedura dos laços afetivos e, depois, a expressão das emoções.