Roberto Moura discute a gênese do samba, retratando o indivíduo escravizado em busca de meios de convívio e organização religiosa em um contexto de segregação e opressão. A protagonista é Tia Ciata, figura emblemática entre os negros baianos que migraram para o Rio de Janeiro. Sua casa na praça Onze, sede de festejos que duravam dias, sempre abertos a toda gente, tornou-se ponto de encontro de músicos pioneiros como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres e Donga.