Esta obra indispensável de Edward Saíd, ícone da resistência política e cultural da Palestina, está sendo editada pela primeira vez no Brasil. Escrita entre 1977 e 1978 e publicada originalmente em 1979, foi atualizada pelo autor no prefácio à edição de 1992.

Nesse texto, Said lembra que entre 1978 e 1992, quando considerava a questão palestina “a última grande causa do século 20”, um mundo novo havia surgido, moldado por inúmeros fatos. No Oriente Médio, a invasão do Líbano por Israel, em 1982, o início da longa intifada, em 1987, a crise e a Guerra do Golfo,

de 1990 a 1991, e a conferência de paz de 1991, além da revolução iraniana. No Leste Europeu, a dissolução da União Soviética, na África, a libertação de Nelson Mandela e a independência da Namíbia e, na Ásia, o fim da guerra do Afeganistão. “No entanto, causando estranheza e infortúnio, a questão palestina persiste – sem solução, aparentemente irreconciliável, indomável”, escreveu Said, mudando o tom ligeiramente otimista que imprimiu ao livro.Esta obra indispensável de Edward Saíd, ícone da resistência política e cultural da Palestina, é editada pela primeira vez no Brasil. Escrita entre 1977 e 1978 e publicada originalmente em 1979, foi atualizada pelo autor no prefácio à edição de 1992. Nesse texto, Said lembra que entre 1978 e 1992, quando considerava a questão palestina "a última grande causa do século 20", um mundo novo havia surgido, moldado por inúmeros fatos. No Oriente Médio, a invasão do Líbano por Israel, em 1982, o início da longa intifada, em 1987, a crise e a Guerra do Golfo, de 1990 a 1991, e a conferência de paz de 1991, além da revolução iraniana. No Leste Europeu, a dissolução da União Soviética, na África, a libertação de Nelson Mandela e a independência da Namíbia e, na Ásia, o fim da guerra do Afeganistão. "No entanto, causando estranheza e infortúnio, a questão palestina persiste - sem solução, aparentemente irreconciliável, indomável", escreveu Said, mudando o tom ligeiramente otimista que imprimiu ao livro.