O tema das fotos de Doug Casarin ultrapassa a tragédia de 1992, quando 111 homens morreram em condições narradas, neste livro, por um sobrevivente. O tema é o presídio em si, suas grades, a sombra das grades, suas paredes e os grafites nelas, as portas com fendas a sugerir jaulas humanas, o prédio soturno que se reflete na poça. E alguma esperança - no abraço da visitante, no prato de comida, na fé que improvisa igreja ou oratório, no trem que passa em frente rumo a lugares - visto por pessoas sem direito de ter rumos.