O livro Corpo e Sociedade foi escrito, em parte, como resposta ao trabalho de Michel Foucault. Vários enfoques como religião, medicina e sexualidade são sabidamente relevantes no tema. Mas, nesta edição, além disso se assume com particular interesse a temporalidade do corpo, remetendo às enfermidades, ao envelhecimento e à morte. Emergem daí novas interfaces, como as ciências biomédicas, as tecnologias, ademografia, a longevidade e os direitos humanos. E uma tese de fundo parece impor-se: a vulnerabilidade humana é o fundamento de experiências e interesses humanos comuns e, assim, esse conceito pode ser empregado para questionar o romance da sociologia com o relativismo cultura.