Tornam evidente que há mães - e não são poucas - que rompem com a imagem consagrada de um ser com bondade, puro bem querer e se apresentam como fazedoras do mal, muitas vezes sem perceber. Mães que deixam marcas dolorosas e nocivas na constituição dos seres que trouxeram ao mundo, por ignorância, credulidade ou indiferença. Algumas definitivas, outras nem tanto. Desfazer esse primado de sacralidade materna nos permite olhar com mais clareza para as mães que somos, que poderemos ser e as que tivemos. Sem máscaras. Este livro reúne inquietações a respeito de mães, famílias e crianças que acompanham a história humana desde sempre.