"Meus grandes professores foram Josué de Castro, Celso Furtado, Darcy Ribeiro e Ignacy Sachs. Deste último, recebi a mais forte influência na descoberta do valor da Natureza e, sobretudo, na compreensão de que esse valor não pode ser pensado desvinculado do papel da tecnologia. Como seu aluno, no final dos anos 60, aprendi a abrir meu universo de reflexão para uma heterodoxia crítica, sem cair nas armadilhas do preconceito e comprometida com o tempo real; assumi o ditame do rigor das análises e a necessidade de casar minhas preocupações universais com o entendimento do local. Aprendi o valor da generosidade que todo aquele que se diz humanista deveria aprender de Ignacy Sachs."