"Pouco importa a origem social ou profissional do libertário. Ficar-se agarrado ao culto saudosista e feiticista dum proletariado sociologicamente determinado, na sociedade pós-industrial, é fixar, não uma realidade viva, mas uma realidade vivida. Proletário não é já a caricatura sociológica do homem vestido de ganga e de mãos calejadas pelo labor fabril. Proletário, hoje, é quem vive em rebelião."