Não sou o poeta municipal, Nem lírico estadual, Nem dramático ou federal. Sou aquele velho otário, O poeta panfletário. (Fausto Wolff) Delírios, divagações, lamúrias, provocações, desabafos, indignações, contemplações, etc... jorram da veia poética do Fausto brigador. Em O Pacto de Wollfenbüttel e a Recriação do Homem, Fausto Wolff reúne os seus mais novos poemas mostrando que a liberdade do poeta é terrível carcerária. Seja flagrando os descaminhos e as aberrações da natureza humana, seja destilando sua mordaz crítica etílica, ele exerce mais uma vez a tirania poética com a mais agressiva impaciência. Através da poesia, Fausto Wolff ataca as hipocrisias do mundo, fazendo das palavras gato e sapato. A poesia dele tem o jeito de andar assim meio de lado. É o jeito de dizer que é alada. (Jaguar)