A Teoria da Mídia tem procurado exorcizar o fetichismo do produto, que o isola de seu enotorno, e o fetichismo das linguagens e técnicas, que as separa do ambiente no qual nascem e podem provocar profundas e abrangentes transformações. Por isso ela desloca o foco das atenções sobre a informação, voltando-se muito mais para a geração de vínculos e de ambientes mais complexos, que requerem uma confluência multidisciplinar e uma visão prospectiva, ambas voltadas para os impactos e desdobramentos da prática mediática contemporânea. O presente livro tem como preocupação delinear alguns cenários reflexivos e críticos em diálogo com pensadores como Vilém Flusser, Harry Pross e Aby Warburg, precursores ou propositores de outra teoria da comunicação e de uma teoria das imagens mediáticas.