A formação do professor, nos anos de 1980 se encerra em dois princípios básicos, o caráter político da prática pedagógica e o compromisso político do professor. Funda-se um novo tempo, o antigo modelo vinculado ao tecnicismo começa a ceder espaço para professor que pense de forma crítica sobre sua formação, começa a superação do autoritarismo e expansão da rede de ensino. Todavia, essa expansão não foi acompanhada de investimentos na área educacional, no sentido de melhoria das condições físicas da rede escolar tampouco na formação do professor. A qualificação do professor está muito distante do ideal, do necessário e, mesmo, do urgente, principalmente do professor de 1ª a 5ª ano do Ensino Fundamental. Percebemos ainda o processo de aviltamento e descaracterização da profissão do professor quando observamos as perdas salariais, que constituem um grande problema para a categoria. Essa situação desencadeia movimentos e lutas por condições dignas de trabalho. Consequentemente, gera grandes conflitos que comprometem a qualidade do trabalho docente da escola. Nesse contexto, percebemos a importância de se repensar a formação do professor a prática pedagógica e a função social da escola. Compreendemos a importância de pensar sobre a formação inicial e continuada do professor, que a sua formação não se encerra com o recebimento do Diploma do Curso de Pedagogia. Precisamos de um professor qualificado que associe os saberes da experiência aos saberes da teoria.