Não é fácil despejar uma alma, há que se ter talento ou ela virá puxar a sua perna no meio da noite. ANDRÉA BASSITT cerca a despejada Teresa de cuidados e, respeitosamente, até lhe sugere um lugar onde possa, finalmente, descansar. Mas para que isso aconteça, essa alma deve se deixar acariciar com doçura pelo passado, entender o que não teve entendimento e aceitar com delicadeza e humor que se foi bom ou mau, já foi. Só vai permanecer o que ela inventar. Então, reverencia a sua entrada e segue por outra, sem mágoas nem tristezas. Alma despejada é o texto de uma mulher que não tem medo do escuro!