A Escola de Frankfurt', como é conhecida uma das mais importantes tendências filosóficas e de teoria sociológica do século XX, foi uma extraordinária interligação entre trabalho e ação de destacados intelectuais de esquerda, a saber; Horkheimer, Adorno, Benjamin, Marcuse, Fromm, Habermas, Neumann, Kirchheimer, entre outros. Nomes que representam décadas de reflexão sobre a patologia do moderno, ainda hoje presentes na combativa reivindicação por um mundo melhor, emancipado e sem preconceitos. Este livro é um estudo, um manual da teoria crítica, uma espécie de documentário, épico-científico. Rolf Wiggershaus propôs-se a reconstituir o contexto histórico das obras da Escola, acompanhando as carreiras dos diferentes protagonistas e a elaboração, incessantemente interrompida, e não continuada, de um ambicioso projeto teórico coletivo, no qual ele destaca as implicações políticas do período, desde a criação até o momento imediatamente posterior à Primeira Guerra Mundial.