DANÇO SOBRE UM ABISMO toda vestida de rosas, mas que ninguém me veja. De um lado está a vida e do outro está a morte. Com o tempo, uma a uma, as rosas vou desfolhando: uma rosa para a morte outra rosa para a vida. No palco em que me descubro (alva forma tão despida) não quero que a profanem. Que todos fechem os olhos, assim que subir o pano.