O manancial dessa experiência de habitar o mundo começou com Antístenes, Diógenes e Cratês. Alimentou filósofos da "arché" grega, profetas hebraicos, pregadores como o Batista e o Nazareno, anacoretas do início do primeiro milênio, dissidentes medievais e pensadores modernos como Espinosa, Nietzsche, Wittgenstein, Deleuze, para desembocar na multidão inteligente. O miolo do livro vai das origens ao fechamento da Escola de Atenas. Dos tempos posteriores são oferecidas pistas. A narrativa se fecha com uma cronologia do fio condutor desse "ethos" de resistência.